Latin Lover um romance com o conhecimento!
sexta-feira, 12 de março de 2010
sem comentários
Realismo Socialista
A foice e a enxada no processo de planejar a terra.
Onde estão a foice e a enxada?
Afirmação Negativa
terça-feira, 2 de março de 2010
Carnaval 2010
Rio de janeiro, 26/02/2010
Sana, Vale do Palmital, em cima do sítio do Ricardinho da Globo.
Sitio Liberdade, (sitio específico).Carnaval 2010 (12 a 19 de fevereiro). Primeira viagem.
Sana, Vale do Palmital, em cima do sítio do Ricardinho da Globo.
Sitio Liberdade, (sitio específico).Carnaval 2010 (12 a 19 de fevereiro). Primeira viagem.
A arte da Terra
“A foice para os ricos e livros para os pobres.” (Marx)
“A foice para os ricos e livros para os pobres.” (Marx)
O não sitio da não mulher. Só havia homens. Mulher é o caralho.
A frente da casa com o mato ainda meio alto e nem aparecia o cerco de pedras. Pela falta de experiência, dois pés de guando foram decepados, mas sobrou uma mudinha que esperamos crescerá. Nós ainda capinamos mais e deixamos parte desse terreno com a terra à vista.
Capinar arte. Capinarte capinar a arte a arte de capinar. São declinações.
Inicio do roçado com o objetivo (apesar de nada ter que ter explicitamente objetivo) de limpar o mato na frente da casa para talvez fazer um tapete de grama. Foram plantadas algumas sementes de mamão, mucuna e guando. Observe no perfil dos matutos e veja se tem futuro.
Em volta da pedra da caixa d´agua ainda com bastante mato. Ao final, já tínhamos tirado todo ele e também colocado o cano da água que entra e sai da cozinha por debaixo da terra.
Este é o não banheiro (sem telhado, sem descarga e sem água) e a cadeira que foi reformada.
Eu falo uma coisa e depois eu mudo e quero dizer outra coisa. É que ele quer escrever no papel. Qualquer coisa que vocês falarem eu vou escrever. Em busca dos silêncios da arte, da quebra da rotina do cotidiano, dos padrões de pensamentos repetitivos que nos apresionam em comportamentos prefixados e impostos pela sociedade. Uma nova maneira de lidar com essa energia que surge do mais profundo de nosso ser, trabalhando com a natureza de forma artística.
O próprio sitio é uma obra de arte que é imensurável e não pode ser exposto em uma galeria. O que é então o produto de uma land-art, por exemplo? É a fotografia...?? Não... Capinar, parece com pintura, fazer o todo e depois vai indo para as partes, isso em verdade é bastante racional. Podemos ver isso em Aristóteles na taxonomia. Tudo é mental. Todo esforço braçal é mental, também por isso, tudo se parece.
O Elias falou, minha caneta é a enxada. Não haveria, assim, uma distinção entre práxis e logos.
Quando estamos lá no meio da capinagem, não percebemos direito o que fazemos. Então, na pausa, se olha de longe, quando se consegue ver o que se produziu, e também pensar para onde ir e o que fazer.

O Elias falou, minha caneta é a enxada. Não haveria, assim, uma distinção entre práxis e logos.
Quando estamos lá no meio da capinagem, não percebemos direito o que fazemos. Então, na pausa, se olha de longe, quando se consegue ver o que se produziu, e também pensar para onde ir e o que fazer.
A idéia de atos puramente estéticos nos rondou todo o tempo que estávamos lá.. Não era tanto os abjetivos, nem os proveiros, nem a beleza, nem nada que pudesse ser outra coisa além da superficilaidade vazia e sem meta do próprio ato. Uma pura intervenção, um ato puro, só.
Não Sitio
Não Sitio
Porque gosto do peso, da qualidade ponderosa, do material. Gosto da idéia de expedir as pedras de um lado a outro do país.Isso me dá uma sensação de peso. Se apenas pensasse sobre isso e guardasse tudo em minha cabeça, seria uma manifestação de redução idealista, e realmente não estou interessado nisso.
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