sexta-feira, 16 de julho de 2010
Capinar arte. Capinarte capinar a arte a arte de capinar. São declinações.
Inicio do roçado com o objetivo (apesar de nada ter que ter explicitamente objetivo) de limpar o mato na frente da casa para talvez fazer um tapete de grama. Foram plantadas algumas sementes de mamão, mucuna e guando. Observe no perfil dos matutos e veja se tem futuro.
Em volta da pedra da caixa d´agua ainda com bastante mato. Ao final, já tínhamos tirado todo ele e também colocado o cano da água que entra e sai da cozinha por debaixo da terra.
Este é o não banheiro (sem telhado, sem descarga e sem água) e a cadeira que foi reformada.
Eu falo uma coisa e depois eu mudo e quero dizer outra coisa. É que ele quer escrever no papel. Qualquer coisa que cvs falarem eu vou escrever. Em busco dos silêncios da arte, da quebra da rotina do cotidiano, dos padrões de pensamentos repetitivos que nos apresionam em comportamentos prefixados e impostos pela sociedade. Uma nova maneira de lidar com essa energia que surge do mais profundo de nosso ser, trabalhando com a natureza de forma artística.
O próprio sitio é uma obra de arte que é imensurável e não pode ser exposto em uma galeria. O que é então o produto de uma land-art, por exemplo? É a fotografia...?? Não... Capinar, parece com pintura, fazer o todo e depois vai indo para as partes, isso em verdade é bastante racional. Podemos ver isso em Aristóteles na taxonomia. Tudo é mental. Todo esforço braçal é mental, também por isso, tudo se parece.
O Elias falou, minha caneta é a enxada. Não haveria, assim, uma distinção entre práxis e logos.
Quando estamos lá no meio da capinagem, não percebemos direito o que fazemos. Então, na pausa, se olha de longe, quando se consegue ver o que se produziu, e também pensar para onde ir e o que fazer.
A idéia de atos puramente estéticos nos rondou todo o tempo que estávamos lá.. Não era tanto os abjetivos, nem os proveiros, nem a beleza, nem nada que pudesse ser outra coisa além da superficilaidade vazia e sem meta do próprio ato. Uma pura intervenção, um ato puro, só.
Não Sitio
Porque gosto do peso, da qualidade ponderosa, do material. Gosto da idéia de expedir as pedras de um lado a outro do país.Isso me dá uma sensação de peso. Se apenas pensasse sobre isso e guardasse tudo em minha cabeça, seria uma manifestação de redução idealista, e realmente não estou interessado nisso.
O uno, fonte de toda realidade , está em um não lugar. Seu encotro revela-se sempre ao não estarmos nos não lugares em que ele não está. O discurso negativo que descreve o uno retira dele toda topologia possível. A pedra do sitio que não está. Não Sitio.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A questão da Terra
Duvida ainda a terra
colocar mais um video aqui